martes, 28 de julio de 2009

Tratamento dos problemas mais comuns

Muitas vezes a ansiedade dos pais e o nervosismo com que reagem aos problemas de saúde mais freqüentes dos filhos levam a tentar resolvê-los o mais rapidamente possível.
E sse estado de espírito quase sempre não considera as reais necessidades da criança. Utilizar medicamentos alopáticos indiscriminadamente, por exemplo, é um procedimento comum e pode, muitas vezes, criar dependência, desenvolver tolerância e provocar efeitos colaterais indesejáveis.
Na verdade, boa parte desses problemas pode ser resolvida com recursos simples, sem agressões ao organismo já desequilibrado da criança e tendo pouca despesa. E como conhecer melhor a causa da doença e seus sintomas sempre ajuda a desenvolver um tratamento coerente, a seguir são apresentados os problemas mais corriqueiros entre as crianças e indicadas também as formas de tratamento.



Febre

Este sintoma é muito comum em crianças com inflamação da auúgdala, gripe ou viroses típicas da infância, como sarampo, rubéola, caxumba, etc. A febre é uma reação de defesa importante contra as infecções e agentes estranhos. Como ainda não tem um sistema imunológico plenamente desenvolvido, o organismo infantil manifesta de forma mais acentuada suas reações ante a entrada de um micróbio na corrente sanguínea, fazendo com que as crianças tenham febres mais altas e mais freqüentes que os adultos.
Observar com calma o andamento do processo febril é sempre a conduta mais indicada. Se a temperatura subir rapidamente, podese abaixá-la um pouco sem apelar para antitérmicos químicos, aplicando compressas frias sobre o abdome da criança até perceber algum resultado positivo. Caso a temperatura continue alta, um banho morno ou quase frio sempre ajuda.
Durante essa conduta é importante a criança permanecer protegida de friagens e correntes de ar, além de receber uma dieta equilibrada e simples, à base de líquidos e caldos. Os enlatados, o açúcar branco, os doces e as carnes condicionadas são especialmente contra-indicados.
As drogas, analgésicos ou mesmo plantas medicinais e remédios homeopáticos do tipo complexo ou misturas e dinamizações muito baixas diminuem a febre, mas também bloqueiam a reação do organismo ao mal que o ataca, inibindo a energia vital da criança. Só se deve usar algom desses medicamentos em situações especiais e sob a orientação do pediatra. Os casos de febres mais persistentes e com temperaturas mais altas, ou que apresentem sintomas como perda de consciência, convulsões, urticária, falta de ar, etc., devem igualmente receber a atenção imediata de um profissional.


Diarréia

Caracterizada quando a criança evacua mais de três vezes por dia, apresentando fezes pastosas ou líquidas e abundantes, a diarréia é um sintoma alarmante, pois implica sempre a possibilidade de que evolua para um quadro de desidratação.


Quando as fezes são acompanhadas de muco, pus e sangue, o estado diarréico é chamado de disenteria. Erroneamente, tais casos parecem exigir o uso de medicamentos alopáticos que interrompam o processo, mas essa conduta muitas vezes leva ao agravamento do problema.
Além do perigo de inibir as forças bioenergéticas normais, bloquear a diarréia com medidas químicas, remédios homeopáticos de baixa dinamização ou mesmo através de recursos naturais significa reter no organismo as substâncias que o estão debilitando, impedindo a reação natural com que as forças vitais trabalham para restaurar o equilíbrio normal.

Normalmente, a causa da diarréia está na alimentação da criança, que pode ter ingerido algum produto contaminado ou desaconselhado. Outros problemas também podem estar envolvidos no processo, como infecções resistentes, enterites, tumores, verminoses, etc., ou, ainda, certos remédios alopáticos, como antibióticos e compostos de ferro que possam estar sendo ministrados à criança. Qualquer tratamento começa, obrigatoriamente, por um diagnóstico cuidadoso para determinar a origem do problema a ser atacado.
Depois, deve-se avaliar a forma e a intensidade das evacuações, se são acompanhadas por cólicas, náuseas ou vómitos, e se há sangue, muco, pus, cheiro pútrido ou fermentação nas fezes. O estado geral do paciente também deve ser observado, sem esquecer que, muitas vezes, a diarréia está ligada a problemas emocionais ou psicossomáticos da criança, funcionando apenas como uma maneira inconsciente de chamar a atençâo dos pais.
Quando parece indicado ou necessário intervir, uma medida natural, simples e caseira é fazer um chá forte com folhas de goiabeira e oferecêlo ao doente várias vezes por dia, de preferência quente e sem adoçar. Quando a criança apresenta dores e cólicas, deve-se acrescentar folhas secas de artemísia, hortela-pimenta e erva-cidreira verdadeira ao chá indicado.
Outro excelente recurso caseiro para manter o paciente hidratado é a água de farinha de mandioca crua, que se prepara da seguinte forma: misture 1/2 litro de água pura com 1 colher (de sopa) bem cheia de farinha de mandioca crua. Mexa de meia em meia hora até completar um período de quatro horas. Depois, deixe a farinha assentar no fundo do recipiente e passe a dar ao doente 1 colher (de sopa) por hora da água preparada.
Durante o desenvolvimento da doença, a criança deve receber uma alimentação bem leve, que não inclua carnes, ovos, açúcar branco, massas, leite de vaca e condimentos mais fortes como vinagre, pimenta, mostarda, catchup ou molho inglês. Nos bebés, a diarréia desaparece se forem alimentados apenas com leite matemo, desde, é claro, que a mãe mantenha uma alimentação natural e livre de toxinas e não esteja fazendo uso de medicamentos que afetem a criança.
Se o quadro persistir por um ou dois dias e a criança não apresentar sinais de melhora, deve-se procurar o pediatra, pois a diarréia é uma manifestação que debilita muito e leva de fato à desidratação.


Vómitos

Como nos problemas já examinados, o tratamento dos vómitos também deve passar primeiro por um exame cuidadoso do paciente para determinar o tipo de vómito. Bebês ou crianças muito pequenas, por exemplo, vomitam quando engasgam ou porque a mãe engravidou durante o aleitamento; alguns remédios tomados pela mãe também afetam o estômago do bebê.
Alguns vermes, como a lombriga, entre outros, provocam vômitos quando são expulsos pelo organismo. Nesses casos, o tratamento visa eliminar o parasita e impedir sua proliferação. Entre as crianças também há muitas situações de carência afeliva em que os vômitos ocorrem simplesmente para chamar a atenção dos pais.
O vômito pode ser uma manifestação de crianças que estão tomando remédios alopálicos como antibióticos, vermífugos e calmantes ou portadoras de doenças e tumores do aparelho digestivo e tumores cerebrais. Em todas essas situações, deve-se procurar a orientação de um profissional. Para amenizar o sintoma, entretanto, pode-se oferecer ameixa salgada japonesa (umeboshi) para a criança mastigar.


Gripe

Os vírus da gripe estão normalmente presentes nas vias respiratórias e só se tornam ativos agressores quando o sistema imunológico do paciente fica debilitado por algum motivo, como a alimentação rica em açúcar branco ou laticínios (mucogênicos), depressão psíquica, resfriamentos, golpes de ar, excesso de atividade ou horários e rotina impróprios a sua idade.
Depois que o vírus se manifesta no organismo da criança, assim como para os adultos, a gripe cumpre, inevitavelmente, o seu ciclo, cuja duração e intensidade serão determinadas pelo estado geral do paciente. Assim, todas as medidas indicadas a seguir buscam fortalecê-lo e recompor as suas defesas orgânicas.
Existem duas opções de tratamento naturalista, dirigidas aos dois estágios, inicial ou adiantado, nos quais o estado gripal pode ser detectado. No primeiro caso, notam-se tremores leves, nariz obstruído, um pouco de coriza e a criança se queixa de calafrios ou indisposição. Recomenda-se que coma cinco ou seis ameixas salgadas umeboshi e que faça várias sessões de sauna a vapor seguidas por banhos mornos ou frios.
Febre, às vezes bem alta, dores musculares, tosse, catarro, etc. são sinais de que a gripe já alcançou o segundo estágio. Nesse caso, as ameixas indicadas devem ser ingeridas três ou quatro vezes ao dia. O escalda-pés também é aconselhado duas vezes ao dia: coloque a criança com os pés numa bacia com água quente e deixe-a assim durante uns 30 minutos. Manter o doente protegido e descansado, e oferecer-lhe uma alimentação mais líquida (sopa de missô é excelente), suco de cebola duas vezes por dia e nabo comprido cru ralado uma vez por dia completam o tratamento específico.
A medicina convencional ainda não dispõe de antibióticos que com- batam os vírus da gripe, portanto nenhum remédio alopático é realmente efetivo no seu tratamento. Cápsulas de Óleo de alho e gotas de propolis são muito úteis nos estados gripais, mas devem ter a sua dosagem determinada pelo médico.
Assim como na maioria dos problemas de saúde mais corriqueiros, sempre funciona como proteção manter um estado geral mais saudável e uma alimentação bem equilibrada, principalmente para as crianças que ficam gripadas freqüentemente.


Tosse e doenças do aparelho respiratório

Novamente, a avaliação do estado geral do paciente e dos seus sintomas funciona como um item importante no tratamento a ser escolhido, pois, uma vez identificada a causa do problema, recursos eficazes bem simples podem ser os mais indicados para resolve-lo.
É necessário observar, por exemplo, se a tosse é seca ou com catarro e secreção, se é acompanhada por febre e de que tipo, se produz falta de ar ou deixa a criança muito abatida, etc. Quando e como a tosse se manifesta também são dados importantes: ela pode vir em acessos isolados ou freqüentes; produzir chiados, roncos ou outros sons; ser provocada por contato com pô, mofo, lã, umidade, tipo de alimento, etc. Ou ainda estar associada diretamente a certas doenças, como quando produz o guincho respiratÓrio característico da coqueluche ou os sinais de pele do sarampo ou da escarlatina. Em todas as situações, o tratamento sempre deve procurar afastar o perigodas infecções como a pneumonia, a broncopneumonia, etc., que complicam muitos quadros clínicos mais simples.
Dessa forma, o primeiro passo de qualquer conduta é identificar a origem da tosse. Observando atentamente as fezes da criança, podemos descobrir se a tosse está sendo causada por vermes intestinais, por exemplo. Para esses casos, existem vários procedimentos naturais que incentivam a eliminação dos vermes e, com eles, o motivo da tosse. O pediatra deve indicar o método apropriado.
Se a criança tosse porque sua garganta está irritada ou infeccionada, aconselha-se o seguinte tratamento: misture bem 1 xícara (de chá) de água filtrada com 1/3 de xícara (de chá) de suco de limão e 1 colher (de chá) de sal marinho. Faça com que a criança gargareje várias vezes por dia com esse preparado.


Tosse pulmonar

Sempre que se constata a tosse pulmonar, deve-se partir para um tratamento que vise a tonificar os pulmões, aumentando sua força e energia vital. Assim, a alimentação do paciente exige cuidados redobra-dos, com a eliminação imediata de todo o açúcar branco, doces e derivados, gelados, laticínios, farinhas, ovos, carnes condicionadas, etc.

Alguns alimentos naturais são os mais indicados: inhame, missô, raiz de bardana, arroz integral, nabo comprido, chicória, salsão, couve, quiabo, cebola, alho, beterraba, azeite de oliva, água de coco verde, rabanete, saladas de frutas cítricas e, especialmente, agrião e salsa crus, que devem ser ingeridos em grande quantidade; como esses dois vegetais não são muito bem aceitos pelas crianças, podem ser misturados em sopas, papinhas ou purés. Cereais integrais crus e sucos de laranja, limão ou lima-da-pérsia só são indicados aos doentes mais afetados.

Quando a criança apresentar tosse com bastante catarro, coriza, começo de gripe, risco de infecção pulmonar, crise alérgica ou de falta de ar, todos os laticínios devem ser eliminados de sua dieta, porque, apesar de conterem cálcio e proteínas, têm grande concentração de muco (mucopolissacarídeos) e contribuem para o agravamento do quadro.

Outro procedimento importante é proteger o doente de friagens e golpes de ar. Por isso, é desaconselhado oferecer bebidas muito quentes às crianças, principalmente os chás suadores (cânfora, poejo, canela, etc.), porque elas ficam mais suscetíveis a choques térmicos. O cambará-do-campo e o assa-peixe são ervas medicinais que fortalecem os órgãos respiratorios. Um cha feito com 50 g de cada erva e 1 litro de água pura deve ser oferecido ao paciente, sem adoçar, três vezes ao dia.
Outro bom aliado contra esses males é o óleo de alho, principalmente quando a criança apresenta muita secreção líquida, catarro e até se contraiu pneumonia. O produto é encontrado no mercado em cápsulas, que devem ser ministradas ao paciente de acordo com a orientação médica. Uma forma de fazer com que crianças pequenas aceitem melhor as cápsulas, é disfarçá-las junto com paes, sopas ou bolos.
O pró polis, um antibiótico natural resinoso fabricado pelas abelhas, é especialmente indicado para combater o catarro, infecções e secreções e para ajudar o paciente a reagir em casos de asma e bronquite alérgica. Como nao existe fiscalização específica para sua produção, recomendamos que o produto adquirido tenha a aprovação do Dinan e do 5IF impressa na embalagem.
Uma inalação caseira sempre oferece excelentes resultados: coloque folhas de eucalipto numa panela com água fervente; depois, faça com que a criança aspire o vapor que a panela liberta, diretamente ou através de alguma máscara improvisada. Deve-se manter a criança muito bem agasalhada durante toda a operação. Com as inalações, o catarro e as secreções fluidificam e são eliminados mais facilmente.
Outro procedimento caseiro consiste na aplicação de uma camada grossa de gordura de galinha aquecida sobre o peito e o tórax da criança. A área aplicada deve ser protegida com um papel pouco absorvente e isolada com um plástico grosso, permanecendo coberta por cerca de duas horas. Essa forma de cataplasma pode ser repetida todos os dias por uma semana, tempo durante o lua I o paciente não pode ser exposto a friagem.
Os casos mais graves, como de crianças que apresentam crises fortes de asma, necessitam de atendimento médico adequado, principalmente quando tomam broncodilata dores, antibióticos, corticosteróides, etc. Da mesma forma, terapias mais específicas, como as autovacinas e a auto-hemoterapia dinâmica, só podem ser utilizadas com a orientação do pediatra.


Raquitismo

O raquitismo é um distúrbio metabólico e nutricional que atinge bebês e crianças na primeira infância, impedindo a calcificação normal dos ossos. Vários fatores contribuem para o aparecimento dessa deficiência, mas o principal deles é, sem dúvida, a carência de vitamina D, conhecida como a "vitamina antiraquítica".
Encontrada no leite, ovos, peixe, óleo de fígado de bacalhau e na manteiga, essa vitamina controla a absorção metabólica do cálcio e do fósforo pelo organismo, atuando na formação dos ossos e na manutenção dos já formados. Outro coadjuvante importante nos casos de raquitismo é a falta de exposição ao sol, um problema cada vez mais constante da vida moderna.
A criança raquítica tem os membros miúdos, o tórax deformado, onde as costelas se salientam compondo o chamado "peito de pombo', e o abdome volumoso e inchado. A tez pálida e macilenta característica é um sinal de alerta para o médico, que completa o diagnóstico com um exame das articulações (em geral, fracas e debilitadas) e passando a mão pelos antebraços e pernas do paciente, cujos músculos evidenciam a falta de tónus, também característica da doença.
Os ossos amolecidos e deformados impedem o desenvolvimento normal da criança, levando a alterações esqueléticas graves e definitivas. Daí a importância de um tratamento que corrija rapidamente o organismo do paciente. Em geral, é recomendada uma dieta rica em cálcio e vitamina D, e uma complementação vitamínica sintética que deve ser orientada pelo pediatra. Naturalmente, torna-se muito mais necessário expor a criança ao sol.
Alguns cuidados funcionam muito bem na prevenção ao raquitismo:
• a mãe deve manter um padrão de alimentação rico e sadio durante toda a gravidez;
• o bebê precisa de sol e ar puro todos os dias;
• o cresdmento do bebê deve ser constantemente avaliado pelo pediatra - o ideal é uma vez por mês.


Desidratação: causas, sintomas e cuidados

A água constitui cerca de 2/3 do corpo humano e é, junto com o oxigênio, seu elemento mais importante. Quando nossas funções vitais estão normais, conseguimos repor as perdas diárias de água, mas às vezes esse equihbrio se altera provocando um quadro genericamente chamado de desidratação.
Crianças que apresentam infecções de origem intestinal com sintomas como diarréia, disenteria e vâmitos
sempre ficam próximas de desenvolver um quadro de desidratação. Em todos esses casos, a primeira providência é tentar repor a água que o organismo está perdendo, oferecendo caldos, sopas, sucos, etc. Assim, também a reação das suas forças vitais é incentivada e pode trabalhar melhor para expulsar os causadores do mal sem debilitar o estado geral do paciente.
A criança desidratada apresenta olhos encovados, boca seca e muita sede, alteração da elasticidade da pele, moleira baixa e diminuição do volume de urina. Qualquer desses sintomas é suficiente para suspender sua alimentação e procurar o médico o mais depressa possível, pois, se evoluir para um estado mais avançado, a desidratação pode matar cm 24 horas.


domingo, 19 de julio de 2009

A alimentação das crianças

Para todos os pais, o desejo de ver seu filho crescer c tornar-se um adulto saudável e inteligente, apto a realizar seu potencial e ser feliz, nasce junto com ele. E a boa alimentaçao é um importante passo nesse caminho.

Atualmente, é grande o número de pais que procuram orientar-se a respeito da alimentação de seus filhos e muitos deles estâo optando por seguir uma linha natural e mais coerente com as necessidades físicas da criança, eliminando os produtos que não contribuem de fato com o seu desenvolvimento. Nesse cardápio ideal não há lugar para doces, guloseimas e comidas industrializadas convencionais.
Mas não é fácil suprimir aqueles alimentos atraentes do dia-a-dia infantil, e mesmo os pais bem informados a respeito de padrões racionais de alimentação e que decidiram seguir esse caminho devem procurar a maneira mais adequada de convencer a criança a aceitar de boa vontade a nova orientação. Será muito difícil para ela desistir dos sedutores produtos industrializados que vê a toda hora em sua casa: se os pais não modificarem os próprios hábitos alimentares desequilibrados, não poderão exigir o mesmo dos seus filhos.


A melhor dieta

Sabe-se também que a dieta ideal deve levar em conta as reais neces¬sidades da criança, respeitando sua fase de crescimento, tipo físico e de metabolismo e outros elementos não menos importantes. Mesmo os pais mais bem-intencionados correm o risco de provocar sérios danos ao organismo infantil, se não tomarem esses cuidados básicos.
Uma alimentação balanceada para crianças deve incluir boa quantidade de cereais integrais, legumes, leguminosas, muitas frutas, verduras, ovos caipiras e peixe fresco. E doses de bom senso e criatividade, que são indispensáveis para conquistar a aprovação das crianças. Existem muitos livros de receitas naturais e macrobióticas que ajudam na tarefa de preparar cardápios variados e atraentes.
Mães naturalistas mais empenhadas procuram produzir elas mesmas a maior parte dos alimentos que a família consome. Outro caminho é controlar a procedência dos produtos adquiridos, filiando-se a grupos ou cooperativas de produção orgânica. Muitas complementam sua formação freqüentando cursos de culinária natural, Do-ln, medicina natural e bioterapia natural, etc. E logo percebem que tais esforços se revertem em benefícios notáveis: crianças mais saudáveis, com funções digestivas e intestinais regulares e muito menos suscetíveis aos problemas de saúde comuns à idade.


Efeitos e reações

Mas sempre é bom lembrar que mesmo filhos de pais "macrobióticos" ou crianças submetidas a essa dieta podem se tornar raquíticos e descorados e apresentar um crescimento abaixo do normal. O raquitismo e a desnutrição também aparecem em crianças vegetarianas, cuja dieta tem como base grandes quantidades de soja. Esses problemas são explicados pela competição na absorção intestinal entre o cálcio e o fósforo, conforme foi explicado na alimentação dos bebês - processo que provoca uma lenta descalcificação, a ser corrigida o mais rápido possível. Por isso é fundamental fazer avaliações freqüentes do estado geral da criança, para poder reunir elementos seguros e adaptar sua dieta sempre que for necessário.
Outras manifestações comuns nas crianças que passam a receber alimentação natural são as chamadas "reações de eliminação de toxinas", como a coriza e o catarro das vias respiratórias. Esses e outros problemas de pouca ou nenhuma gravidade surgem naturalmente quando o organismo da criança elimina produtos ingeridos em excesso ou com umidade, e desaparecem da mesma forma espontânea como apareceram, sem febre ou queda do estado geral de ânimo e saúde.
Mesmo sendo sinais que preocupam os pais, tais reações demonstram que a alimentação natural está atingindo seus objetivos e afetando positivamente o organismo da criança. Esses sintomas não se manifestam, por exemplo, nas crianças que recebem medicamentos alopáticos, pois seu organismo perde a capacidade de reagir contra as substâncias antimetabólicas. Algumas drogas homeopáticas de baixa dinamização, quando usadas sem orientação médica, também causam a supressão de reações orgânicas.


Orientação e tratamentos

Muitas mães ficam em dúvida so¬bre como agir quando percebem que a criança apresenta amigdalite ou caroços, às vezes até grandes, espalhados pelo pescoço. Quanto às amígdalas, são órgãos de defesa que inflamam como resultado do combate que estão travando contra algum germe agressor; em geral, respondem muito bem à medicação homeopática e ao própolis, o antibiótico natural produzido pelas abelhas. A cirurgia que extirpa toda a amígdala ou parte dela só é indicada nos casos de infecção mais séria, em que o órgão fica demasiadamente afetado.
Já os gânglios que aparecem no pescoço da criança devém ser examinados pelo pediatra, principalmente se forem grandes e muito numerosos. Embora esse sintoma seja em geral reflexo de viroses próprias da infância, como sarampo ou rubéola, ou de inflamações dentárias, amigdalite ou algum foco infeccioso, somente um médico homeopata experiente poderá identificar com exatidão sua causa e, através de um exame mais criterioso da criança, indicar a terapia apropriada.

sábado, 11 de julio de 2009

A adequação do bico da mamadeira

Como substituto do mamilo materno, o bico da mamadeira deve aproximar-se o mais possível da forma anatômica que o seio apresenta no momento da amamentação: o comprimento do bico, por exemplo, deve ser suficiente para ocupar toda a boca do bebê. E o furo deve estar de acordo com a necessidade da criança, ou seja, deve deixar passar a quantidade ideal de leite, sem exigir um esforço exagerado (que provoca dores e os incômodos gases) nem proporcionar um fluxo excessivo, que sempre deixa o bebê engasgado.
A posição do furo também é muito importante, pois o que normalmente ocorre é o furo na ponta do bico, que faz o leite passar da mamadeira para a garganta da criança direfamente e num jato forte. O ideal é que o bico seja furado na parle superior (como mostra o desenho), para que o bebê aprenda a apertar o bico, direcionando o jato de leite para o céu da boca, exatamente como ocorre com mamilo materno. Essa simples adaptaçno proporciona também a massagem do céu da boca pela língua do bebé, o que desperta os centros energéticos psicorgânicos situados nessa regino e já vai estimulando a futura dentiçno do bebê.