domingo, 19 de julio de 2009

A alimentação das crianças

Para todos os pais, o desejo de ver seu filho crescer c tornar-se um adulto saudável e inteligente, apto a realizar seu potencial e ser feliz, nasce junto com ele. E a boa alimentaçao é um importante passo nesse caminho.

Atualmente, é grande o número de pais que procuram orientar-se a respeito da alimentação de seus filhos e muitos deles estâo optando por seguir uma linha natural e mais coerente com as necessidades físicas da criança, eliminando os produtos que não contribuem de fato com o seu desenvolvimento. Nesse cardápio ideal não há lugar para doces, guloseimas e comidas industrializadas convencionais.
Mas não é fácil suprimir aqueles alimentos atraentes do dia-a-dia infantil, e mesmo os pais bem informados a respeito de padrões racionais de alimentação e que decidiram seguir esse caminho devem procurar a maneira mais adequada de convencer a criança a aceitar de boa vontade a nova orientação. Será muito difícil para ela desistir dos sedutores produtos industrializados que vê a toda hora em sua casa: se os pais não modificarem os próprios hábitos alimentares desequilibrados, não poderão exigir o mesmo dos seus filhos.


A melhor dieta

Sabe-se também que a dieta ideal deve levar em conta as reais neces¬sidades da criança, respeitando sua fase de crescimento, tipo físico e de metabolismo e outros elementos não menos importantes. Mesmo os pais mais bem-intencionados correm o risco de provocar sérios danos ao organismo infantil, se não tomarem esses cuidados básicos.
Uma alimentação balanceada para crianças deve incluir boa quantidade de cereais integrais, legumes, leguminosas, muitas frutas, verduras, ovos caipiras e peixe fresco. E doses de bom senso e criatividade, que são indispensáveis para conquistar a aprovação das crianças. Existem muitos livros de receitas naturais e macrobióticas que ajudam na tarefa de preparar cardápios variados e atraentes.
Mães naturalistas mais empenhadas procuram produzir elas mesmas a maior parte dos alimentos que a família consome. Outro caminho é controlar a procedência dos produtos adquiridos, filiando-se a grupos ou cooperativas de produção orgânica. Muitas complementam sua formação freqüentando cursos de culinária natural, Do-ln, medicina natural e bioterapia natural, etc. E logo percebem que tais esforços se revertem em benefícios notáveis: crianças mais saudáveis, com funções digestivas e intestinais regulares e muito menos suscetíveis aos problemas de saúde comuns à idade.


Efeitos e reações

Mas sempre é bom lembrar que mesmo filhos de pais "macrobióticos" ou crianças submetidas a essa dieta podem se tornar raquíticos e descorados e apresentar um crescimento abaixo do normal. O raquitismo e a desnutrição também aparecem em crianças vegetarianas, cuja dieta tem como base grandes quantidades de soja. Esses problemas são explicados pela competição na absorção intestinal entre o cálcio e o fósforo, conforme foi explicado na alimentação dos bebês - processo que provoca uma lenta descalcificação, a ser corrigida o mais rápido possível. Por isso é fundamental fazer avaliações freqüentes do estado geral da criança, para poder reunir elementos seguros e adaptar sua dieta sempre que for necessário.
Outras manifestações comuns nas crianças que passam a receber alimentação natural são as chamadas "reações de eliminação de toxinas", como a coriza e o catarro das vias respiratórias. Esses e outros problemas de pouca ou nenhuma gravidade surgem naturalmente quando o organismo da criança elimina produtos ingeridos em excesso ou com umidade, e desaparecem da mesma forma espontânea como apareceram, sem febre ou queda do estado geral de ânimo e saúde.
Mesmo sendo sinais que preocupam os pais, tais reações demonstram que a alimentação natural está atingindo seus objetivos e afetando positivamente o organismo da criança. Esses sintomas não se manifestam, por exemplo, nas crianças que recebem medicamentos alopáticos, pois seu organismo perde a capacidade de reagir contra as substâncias antimetabólicas. Algumas drogas homeopáticas de baixa dinamização, quando usadas sem orientação médica, também causam a supressão de reações orgânicas.


Orientação e tratamentos

Muitas mães ficam em dúvida so¬bre como agir quando percebem que a criança apresenta amigdalite ou caroços, às vezes até grandes, espalhados pelo pescoço. Quanto às amígdalas, são órgãos de defesa que inflamam como resultado do combate que estão travando contra algum germe agressor; em geral, respondem muito bem à medicação homeopática e ao própolis, o antibiótico natural produzido pelas abelhas. A cirurgia que extirpa toda a amígdala ou parte dela só é indicada nos casos de infecção mais séria, em que o órgão fica demasiadamente afetado.
Já os gânglios que aparecem no pescoço da criança devém ser examinados pelo pediatra, principalmente se forem grandes e muito numerosos. Embora esse sintoma seja em geral reflexo de viroses próprias da infância, como sarampo ou rubéola, ou de inflamações dentárias, amigdalite ou algum foco infeccioso, somente um médico homeopata experiente poderá identificar com exatidão sua causa e, através de um exame mais criterioso da criança, indicar a terapia apropriada.

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